A essência floral de Jacarandá é adequada àquelas pessoas hesitantes que deixam as coisas inacabadas porque mudam de ideias e de lugar a todo o momento ou saltitam entre coisas por concluir: geralmente são pessoas ativas e cheias de ideias criativas mas que vão deixando por terminar vários projetos enquanto se lançam entusiasticamente em outros novos que abandonam mais à frente. Mudam de casa e de emprego, numa inquietude interna de “não valer o suficiente” primeiro para si mesmo e depois para os outros.

O Jacarandá induz o pensamento centrado e focalizado, acelerando a tomada de decisões devido à rapidez do pensamento e decidindo a partir do Eu essencial Interior. Dá suporte à focalização e ao nascer de ideias novas e projeção sonhada do futuro, ao poder decisivo, ao finalizar de projetos, ao unificar da energia e abandonar estados de dispersão.

Em termos físicos alivia stresses emocionais e depressão, descomprime o sistema nervoso. É muito útil para trabalho intelectual, estudantes e informáticos assediados por stress ambiental como luzes, ruídos ondas elétricas. Auxilia na concentração dos alunos e das pessoas nervosas e inquietas, com dificuldade de manterem a atenção durante períodos longos de tempo, descomprometidos ao ponto de parecerem ter a cabeça sempre fora do corpo.

Nesta Essência Floral de Jacarandá – ancóra ainda um sentido de profundo auto reconhecimento e compreensão de si mesmo, de validação pessoal, persistência e poder de completude, sobretudo quando esses valores internos de criatividade e auto expressão no mundo foram cerceados por alguma crítica tomada muito a sério lá atrás e essa crença acompanha a pessoa pela vida fora. A tomada de consciência dessa auto repressão pode ajudar a liberar a criatividade inata, a singularidade do ser e o abrir-se ao mundo de uma nova forma mais ousada e autêntica.

Para um outro nível de leitura da atuação desta Essência Floral de Jacarandá - A Essência Mãe foi potencializada com o 7º Raio (Ordem Cerimonial da Magia) que inclui o mestre ascencionado Saint Germain e o arcanjo Zadkiel – que assistem no processo de elevação e transmutação da energia das almas que saem coletivamente deste plano, devido a tragedias pontuais do plano físico, na “viagem das almas” no retorno à Fonte: é um floral da alma, ponte entre o céu e a Terra, mediadora na cura das feridas e dores nascidas no processo de separação e perda para as almas que ficam, o momento sublime da despedida deste plano, em que os entes amados permanecem bloqueados no luto do inacabado.

Esta essência também ajuda a liberar traumas dos seres migrantes nos êxodos terrestres e diásporas resultantes de catástrofes ou guerras insanas que assolam a humanidade neste plano, gerando processos de desenraizamento e perda de conexões vitais com as suas raízes, com as suas memórias vivenciais, com os seus familiares e por vezes até o sentido de proteção e “guidance” com a sua ancestralidade.

O formato das flores, tubulares, recorda os aparelhos auditivos que nos remetem à virtude da sua essência de permitir ouvir mensagens do inconsciente e assim ajudar a pessoa a alinhar a sua vontade com a vontade divina. Esta essência tem então a virtude de restaurar ligações emocionais e afetivas com a genética ausente no sentido do apaziguamento da dor da perda e do distanciamento, induzindo uma ponte entre os universos que proporciona o “descomprimir e acolher” da energia amorosa que unia as almas, abrindo o Ser à aceitação da ausência e preenchendo a dor e o luto com o amor que tudo cura.

Atendendo à “leitura” da tendência à extinção desta planta nas suas terras de origem face à sua expansão nos “países de acolhimento” poderemos considerar esta árvore como um símbolo da migração planetária e a sustentação de processos migratórios das almas dos seres vivos em todos os seus quadrantes.

Esta árvore tem uma variedade de efeitos úteis no ambiente, produzindo naqueles que a rodeiam uma mudança na consciência, uma quietude momentânea, um aspeto de apreciação mais profundo de si mesmos.

Informação Botânica: 

O Jacarandá Mimoso (Jacaranda mimosifolia, D. Don) é uma árvore ornamental da família Bignoniaceae, nativo da América Latina que se encontra ameaçada no seu habitat natural, mas que tem expandido vigorosa nas “terras de acolhimento”.

É uma das poucas árvores a ter o mesmo nome comum em quase todos os idiomas do mundo. Além disso, tem dois nomes científicos porque em 1822 foi identificada por duas pessoas que lhe deram nomes científicos diferentes: jacaranda mimosifolia e jacaranda rotundifolia. É uma árvore de porte médio, de copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, de caule retorcido, com casca clara e lisa quando jovem e que vai-se tornando áspera e escura com a idade, de folhas opostas e bipinadas.

No inverno perde as folhas e na primavera a copa enche-se de flores duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração estende-se por toda a primavera e início do verão, enquanto os folículos também vão ocupando a copa e substituindo as inflorescências.

Os frutos surgem no outono, uma cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes. Muito usada na arborização urbana por não ter raízes agressivas embora seja uma árvore rústica de floração decorativa e crescimento rápido.

A sua madeira é de excelente qualidade de cor rosada, dura, pesada, compacta e de longa durabilidade, o que faz dela uma madeira de lei empregue em mobiliário, pisos, instrumentos musicais e em aplicações no interior de automóveis de luxo.