Essências Terra LUZ.A® Primavera Verão Outono Inverno Artémis Terra Brasilis Proteas Elixires Cristalinos
Apoia a liberação das formatações sociais e familiares e ampara o soltar do véu que encobre o supérfluo para que ancore a verdadeira essência e natureza de cada um.
A essência floral de Lírio da Praia ou Narciso das Areias, trabalha com a energia daquelas pessoas narcisistas e “auto enamoradas”, que necessitam de se reconhecer ao nível do Ser e da sua divindade interior, liberando registos egocêntricos e autocentragem negativa.
“Eu sou a ligação à tua essência, ao teu Eu Superior”, aquela que te permitirá ultrapassar as limitações da imagem devolvida por um espelho físico e material, e mergulhares na divindade interior onde teu Ser habita e tu és. Protejo e Guardo o teu Eu, envolvendo o Ego com a centelha divina”
Para isso... "espiralo a partir do chacra básico o vórtice luminoso que me liga às estrelas - e podes reconhecer nas 6 direções das minhas sépalas - e ancoro no centro do teu Ser a 7ª direção... a seguir, duplico o meu poder no teu cardíaco com as 12 pontas do meu cálice (as 12 pétalas do lótus do chacra cardíaco), inflamo a Sagrada Chama e rumo ao portal da tua coroa, onde sustento a cura com que informo o Cosmos da minha missão cumprida."
*Narcisista: Pessoa que tem propensão ao narcisismo, que nutre amor excessivo a si mesmo, a sua imagem."
*Eco (por Junito Brandão):
... Eco é uma ninfa dos bosques e das fontes, em torno da qual se organizou uma pletora de mitos que visam explicar a origem do eco. Perseguida pelo lascivo Pã, a quem não amava, mas apaixonada por um Sátiro, que a evitava, acabou sendo despedaçada por pastores como punição à afronta perpetrada contra seu protetor, o deus Pã. O grande amor de Eco, todavia, foi o mais belo dos efebos, Narciso. Eco o seguia aonde quer que se dirigisse o jovem filho da ninfa Liríope. Um dia, Narciso a viu e a repeliu tão friamente, que Eco isolou-se, fechando-se numa dolorosa solidão.
Por fim, deixou de alimentar-se e definhou, transformando-se num rochedo, capaz tão-somente de repetir os derradeiros sons do que se diz.
O que podemos dizer da personalidade de Eco após termos olhado tão de perto para sua estória? Uma estória de amor SEM um final feliz? Um amor impossível, incompleto: a beleza de Eco é o sofrimento, a aflição, a tristeza; e neste sentido fazem parte de emoções extremamente humanas:
"... a beleza de Eco é igualmente um sofrimento e uma certa passividade. Quer dizer, é um sofrimento por algo além das fronteiras de si-próprio ou do ego. Relaciona-se com o latim "passio", e o Grego "pathos. “Esta paixão é como um gosto ou um toque em tudo aquilo que é mais pungente porque não é real. Ou uma das mais preciosas paixões devido à dor de sua não-consumação. Nada no mito de Eco e de Narciso se realiza - não há um final feliz - pelo menos num sentido comum. O foco do mito é a paixão não-realizada (Eco por Narciso e Narciso por seu reflexo). [...] Na estória de Eco e Narciso não há uma consumação no sentido comum. Mas há um tipo de consumação de si próprio na morte, a consumação do complexo dentro de si próprio."
Realmente, ambos foram consumidos pelo fogo de suas próprias paixões, suas próprias pathos, as patologias pessoais, os seus próprios complexos, as suas dificuldades em se comunicarem consigo mesmo e portanto, com o Outro:
"A incomunicabilidade incendeia, mutila, destrói. Narciso e Eco definham acometidos da mesma doença. Narciso e Eco definem os limites do homem: a palavra não atravessa a rocha, os reflexos congelam na imagem. Na rigidez, Narciso e Eco traçam símbolos da morte."
Informação Botânica:
Pancratium maritimum é uma planta da família das Amaryllidaceae, nativa do Mediterrâneo e do Mar Negro. As Amarilidáceas têm uma grande variedade de espécies de floração exuberante e vistosa.
Esta família botânica inclui uma enorme quantidade de espécies, na sua maioria bolbosas silvestres ou cultivadas como ornamentais. Também de grande importância são as suas comprovadas propriedades terapêuticas, conhecidas desde a Antiguidade. São utilizadas as células tronco do Narciso das areias como anti oxidante em diversos produtos. A inspiração para o uso de células-tronco das plantas no cuidado da pele veio de uma fonte incomum: uma macieira quase extinta na Suíça. Ainda mais surpreendente do que o frescor duradouro da fruta, foi sua capacidade de se autocurar. Atualmente, as células-tronco das plantas são utilizadas para proteger a longevidade das células-tronco da pele, atrasar o envelhecimento biológico das células essenciais, preservar a aparência juvenil e a vitalidade da pele e promover a habilidade da pele para se regenerar e curar.
As flores têm um perfume de lírio agradável, exótico e subtil, que só se torna evidente durante noites de verão silenciosas e sem vento que permitem que a fragrância delicada se torne percetível.