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Conexão com o próprio “Eu”, preenchendo o “vazio” - nutrição emocional. “Desfocalização” da atenção sobre si próprio - uma melhor perspetiva para conseguir transmutar o sofrimento em atenção e compaixão para com o próximo. Tranquilidade e capacidade de escuta. Sociabilidade e gentileza. Simplicidade e autovalorização. Harmonia com o ambiente, conexão e empatia. Abertura ao próximo.
Como essência vibracional a Urze Roxa gera tranquilidade e capacidade de escuta àquelas pessoas que precisam de aprender a ouvir e a desenvolver interesse pelo seu próximo.
Esta essência acorda a sociabilidade e a gentileza naquelas pessoas que a maioria do tempo vivem demasiadamente preocupadas consigo mesmos e com os seus problemas para “verem” o outro ou as suas necessidades, que buscam constantemente a companhia de alguém com disponibilidade para os ouvir falar de si e dos seus problemas. Falam muito e relacionam-se facilmente com quem quer que seja que esteja ao seu alcance, sem escolher os interlocutores e tornam-se por vezes manipuladores e monopolizadores da atenção.
A essência de Urze tem a qualidade de “desfocalizar” a atenção de si próprio e aportar uma melhor perspetiva, para que consiga transmutar o seu sofrimento em atenção e compaixão para com o próximo. Sentem-se muitas vezes infelizes e sós e necessitam de atenção e simpatia do seu próximo; representam de algum modo a “criança carente” e se algumas vezes chegam a acordar a compaixão, noutras acabam por obter exatamente aquilo que pretendem evitar: as pessoas fogem deles e deixam-nos sós por terem dificuldade em suportar a sua monopolização de atenção e o estado de alheamento e egoísmo em relação às suas necessidades. Podem tornar-se incómodos, monótonos e cansativos e acaba por haver um momento em que o ouvinte encontra uma desculpa para escapar do seu egocentrismo.
Precisa de aprender a abertura ao outro para o poder reconhecer, ouvi-lo e quiçá acolhê-lo, assim como a simplicidade para se aceitar e às suas próprias limitações, além de autovalorização para não necessitar do reconhecimento externo. Qualquer pessoa, em determinados momentos da vida, pode passar por um “momento Urze”: queremos ser ouvidos, acarinhados, validados nos nossos medos e problemas, apoiados nas realizações e aceites nas nossas ansiedades, com ou sem motivação para elas. Que nos oiçam e amem nas nossas carências é tudo o que nos preocupa. Os problemas dos outros são absolutamente insignificantes, face à nossa catástrofe pessoal, não queremos diálogo, queremos um monólogo em que o sujeito e o objeto são aquele espaço sofrido dentro de nós. E lá, nesse lugar a solidão é total e a escuridão completa, necessitamos desesperadamente de ter companhia nessas trevas pessoais onde nos sentimos distantes de todos os outros seres. O carácter Urze não vive isso como uma fase: é assim.
Quando olhamos para a planta de Urze em floração, apercebemo-nos que cada ramo tem cachos de incontáveis “sininhos” pendurados e isso são as suas flores. Assim como as flores de Urze são as pessoas deste perfil: muito sociáveis, sentem-se bem entre os seus iguais, mas diferenciam-se pela tendência a monopolizar a atenção, donde “só lhes falta um sino ao pescoço” para chamarem mais a atenção sobre si próprios!
A grande dificuldade é contactar o Eu: sente-se então solitário, vazio, sem estrutura e procura o reconhecimento externo já que não consegue validar-se sozinho. A essência vibracional de Urze pode então ser muito útil ao abrir internamente conexões com o próprio “Eu”, preenchendo o “vazio” e assim permitir acessar a nutrição emocional.
Com esta essência, aprendem a harmonizar-se melhor com o ambiente que os rodeia e conseguem conectar-se e empatizar, tornando-se capazes de ouvir o próximo com agrado, em lugar de só falarem de si; de alguma forma, a simbologia do sino que badala ao longe contém a informação deste perfil que fala sem parar de si mesmo: quando o sino toca, para além do som, há um significado de chamado coletivo; o tipo Urze, por trás do seu monólogo, clama socorro para o seu isolamento interior, para a solidão de onde não sabe fugir. Pede desesperadamente amor nutridor, a nutrição amorosa que lhe faltou lá atrás, na solidão da sua infância.
A Essência de Urze faz de badalo do sino: é o “link” com o Eu essencial que sente o seu próximo. O que a essência de Urze induz a este perfil, é o caminho a percorrer para empatizar e sentir o outro. Chamada UR pelos antigos Celtas, associa-se à cura e ao desenvolvimento espiritual e ainda hoje, no solstício de verão, é utilizada para a proteção e o amor.
A sua palavra-chave é EMPATIA.