Como essência vibracional a Madressilva adequa-se àquelas pessoas que vivem em estado de nostalgia do passado e que "foi o melhor tempo da minha vida". Para quem não vive no presente e se passeia por entre recordações de quando "era bom de facto", em total desinteresse do seu momento presente, apegado ao passado e às suas memórias. É uma essência que ajuda a ancorar no presente, aportando compreensão e aceitação ás pessoas saudosas, nostálgicas e cheias de recordações, com dificuldade para aceitar o presente e com desinteresse pelas circunstâncias da sua vida actual. Também é útil para ajudar a cuidar de doenças crónicas, originadas "lá atrás", e que parecem existir somente por um apego ao passado.

Induz uma energia de contentamento com a vida e acorda a perseverança, sobretudo nos casos de pessoas idosas que vivem sozinhas e acreditam não lhes restar mais do que recordações: é muito útil na senilidade, na dificuldade de aceitar o envelhecimento e o avanço da idade. Algumas pessoas podem até ficar precocemente envelhecidas embora tentem ocultar isso: recusam-se a aceitar o envelhecimento e a morte e rejeitam separar-se daqueles que amam mesmo que seja temporariamente. Lamentam qualquer "oportunidade perdida" sobretudo de ordem afetiva: são românticas, saudosistas, sentimentalmente exacerbadas, apegadas aos seus, super valorizando as emoções e os sentimentos e entrando em depressão com os altos e baixos dessa precária harmonia onde assenta o seu equilíbrio.

Unificar o passado e o presente e - conservando a sabedoria em que o passado contém o olhar para o futuro - fazer a síntese no presente, no aqui e agora é o trabalho desta essência neste perfil. É uma essência muito útil para ajudar a lidar com perdas e separações, como o divórcio ou a morte, e a nostalgia inerente.

A Madressilva induz a mudança e desenvolve a segurança emocional naquelas pessoas que tem dificuldade de se adaptar a novas situações e por isso tentam impedir as outras de crescer - marido e mulher, filhos e pais, sogra e nora (nome da flor em Espanhol) - por haver um vínculo e um constante recordar das atitudes passadas que servem de "medida" para o julgamento sobre o outro, sem abrir espaço para a aceitação das mudanças e evolução do próximo, "amarrando-o" e condicionando-o a manter-se igual ao que era. Essa falta de flexibilidade interior face ao próximo tende a aprisionar-se no hábito, no crónico, no conhecido, no conservadorismo que não permite o novo, o diferente, a mudança.

Ao ancorar no aqui e no agora, esta essência leva ao redimensionar a importância do passado, a abrir-se à transformação e, sobretudo, a parar de trazer constantemente para o presente aquilo que ao agora não pertence. A Madressilva alinha o corpo mental com o corpo etérico, sabendo que o presente é o momento real da alma encarnada; se esta se deixa prender no passado ou "flutuar" no futuro, drena a sua força e nega a possibilidade da sua evolução e de utilizar a memória como um nutridor do espírito.

Outra "versão" da necessidade desta essência floral prende-se com os sonhos recorrentes e pesadelos sobre eventos passados, que em ultima análise resguardam medos e insegurança quanto ás escolhas atuais do caminho a seguir. A Madressilva ajuda a confiar nas escolhas feitas e a seguir em frente, em lugar de permitir que a dúvida e o medo bloqueiem no meio do caminho e impeçam o atingir dos objetivos auto-propostos. A lição aqui, tem a ver com as faculdades percetivas da alma e a sua capacidade de aprender com as experiências anteriormente vividas, reconhecendo claramente a mensagem e significado dos conteúdos sonhados. Quando isso acontece, liberta a alma para crescer e mudar, pondo propósito e intenção no viver do presente e nas possibilidades do amanhã.

Segundo os Florais de Minas
"A Madressilva é útil como coadjuvante nos estados temporários de menopausa, andropausa e no envelhecimento precoce. Ajuda a "secar" o excesso de emocionalismo da alma, permitindo aflorar os conceitos de adaptabilidade, de aceitação e a capacidade de estabelecer novos vínculos. A Madressilva é um arbusto trepador que abraça fortemente sua árvore como a um amante, parecendo querer estabelecer vínculos eternos de amor. Se desenvolve com peculiar vigor quando nas beiradas de rios e córregos, onde parece apreender da águas correntes a noção de transitoriedade das coisas terrenas, cultivando ainda a renúncia altruísta e sublimando a saudade humana da saudade da pátria celestial."

A sua palavra-chave é ESPERANÇA